
Enigmas da Alma
Data 08/04/2009 17:11:46 | Tópico: Poemas -> Amor
| Acordo, bem-disposto pelo teu sorriso na noite anterior Sinto uma vontade enorme de te ver de novo Mas sei que isso pode transportar dor Sinto-me um bobo Não vejo hora de resolver este estranho amor E como a ovelha foge do lobo Eu tento escapar deste eterno dissabor
Perguntas porquê que não arrisco contigo E é normal, desde já te digo Mas tenho medo que não seja amor e acabes por perder um amigo Digo, não digo?! O melhor é deixar andar, como me divagam os meus amigos Portanto prossigo.
Tudo parece ultrapassado, resolvido Mas foi apenas mais um pensamento perdido Porque acordo outra vez contigo na mente E viajo instantaneamente até ao momento Em que te encontrei pela última vez, meu alento!
Olho em volta de mim mesmo, tento encontrar a solução: Assumo que sinto esta ardente paixão?! Ou deixo andar até sentir que estás preparada para entrar no meu coração?! A resposta a esta questão, estará escrita algures entre a minha vontade de te querer E a tua capacidade de me conseguires amar e pertencer.
Ás vezes o melhor é arriscar, sem medo do que possa acontecer A questão aqui é que eu não o sei fazer Serei demasiado orgulhoso, para confiar tanto em alguém? Quando te olho cuidadosamente, porém Sinto que sei perfeitamente o que estou a fazer Engulo o orgulho, o receio, a desconfiança e mais além Única e exclusivamente pela vontade de te ter, abraçar e beijar.
Inspiras-me minha musa, dás-me a volta á cabeça Sinto-me demasiado pequeno para ti, com franqueza E talvez seja por isso que não confio em ti o suficiente para assumir o que sinto, ciente De que se o fizesse, certamente Num futuro recente, seria honrado por esse teu harmonioso brilho de Sol Nascente!
Por entre tantas linhas e bravas palavras Esqueci a principal razão de escrever isto em sigilo É que á tua beira perco a noção do tempo e espaço Mas sozinho, calmo e tranquilo, posso dizer aquilo Que quero, posso e faço.
Ouço relatos teus, erros e lapsos que deste O meu rancor esmaga-te, trata-te como um qualquer insignificante ser. Sinto-me envergonhado, pelo que aparentas ser, mas Acalmo, e bato no fundo, porque tudo o que começa tem fim, Portanto relaxo, respiro e acabo, tristemente, a resmungar: Será ela mesmo assim? O meu instinto protege-te, daquilo que fizes-te Mas talvez tenhas aprendido, e nessa mulher que me ilumina Te transformas-te! Sei que a tua beleza pode levar-te de mim Mesmo assim, luto com as armas que tenho, e é assim Desta maneira, humilde e verdadeira que envergo Que te trago, a salvo, pra dentro de mim!
Só que no meio de tudo isto, escreva eu o que escrever Esta história só se irá resolver Quando tu perceberes que o que mais importa pra mim é te ter E quando eu ganhar coragem de te dizer Que esta vocação de escrever, descobri ao te amar com tanto querer!
Ficaria aqui até amanhã a falar sobre eu e tu Mas não sei se isso alguma vez existiu A minha única certeza é que o teu “tu” ainda não viu O teu verdadeiro “eu”! O enigma que me vai na cabeça é “E se...” E se eu te amar e te entregar a minha alma e me traíres?! E se essa tua beleza te roubar de mim?! E se for assim, serei eu capaz de perdoar?! E se até temos uma história a contar?! E se formos apenas duas pessoas que se entendem, sem falar?! E se eu cagasse para tudo isto que escrevo e te dissesse: AMO-TE – MEU PERFEITO LUAR! Inspirado na minha vida pessoal...
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