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Data 10/04/2009 15:30:39 | Tópico: Textos

Eu acolhi a tristeza nos braços como o filho doente amado,defeituoso ele vomita sem culpa.
De meu pétreo seio extraio sangue imundo que alimenta o medo,na sombra.Descanso junto a solidão de um vago anseio despontando no ocaso,a morte apenas de passagem deambula entre a voragem e o tempo, bruma e mágoa no outono infinito de meu espírito cansado...

Não tanto o nublado discurso do céu quanto a noite desprovida de estrelas e sempiterna graça regurgitando a necessária quietude da perpétua lágrima.


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