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o sono das noites calmas fora do alcance quando a neve reflecte a luz da lua que teima em não minguar
as desavenças da vida, e a duplicidade dos sentimentos
pessoas, lugares, objectos, tudo parece falar, ninguém disposto a ouvir...
a polpa do sumo de laranja e as tiras frias do bacon, quarto com pequeno almoço e uma ilusão
um selo numa carta sem destino...
conchas vazias numa praia perdida - sal na ferida; um cão que ladra para chamar a atenção: som da fidelidade, símbolo de incondicionalidade
a cada relance um abanar de cauda, a cada encolher de ombros um rasgo de imaginação, e a consciência de que o medo nunca me abandonou!
uma lágrima transparente mancha o endereço por escrever
[etiquetas e alcunhas são selos esfarrapados em cartas que nunca recebi]
uma carta por um dia?
um selo por uma carta?
sem reciprocidade o amor
as lembranças que se desvanecerão à mesa do café - expresso curto com pouco açúcar; em colisão de emoções breves.
emoções que nunca permaneceram, sentimentos inconstantes, lógica que nunca ofereceu palavras de conselho, e a esperança obstinada que nunca ajudou
selos numa carta perdida que nunca se encontrou...
é o telefone que não pára, ou fui eu que emudeci? dez 08
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