faz de Conta PAZ

Data 15/04/2009 03:27:47 | Tópico: Poemas -> Introspecção


Um dia partida do tempo,
no tempo que partia no tempo o vulto de um adeus.
Um dia que girava no falso, embalo da dança
sem passo, errado espaço.

Um dia pensado no ontem, no grito da Paz
da guerra sorrindo em lágrimas no rosto esculpido em sangue, de um talvez.
Um dia perdido no espaço, vertendo na fonte
águas espelho de sonhos de um depois.

Um dia que fosse outrora no nascer de um amanhã,
que fosse o futuro, passado inocente perdido no ontem.
Um dia na terra do nunca, que fosse faz de conta,
brincadeira inocente infância.

Um dia que o branco multicor,
bandeira fosse de todos. da mesma cor.

Um dia que não seja morte, não seja escolha;

Um dia que esqueceria a trégua;

Dia que que faz de conta, a guerra fosse guardada em
caixinha de lapiz e giz de cor.

S_Adverso
Desejos de Corpo e Alma



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=78439