Email a um amigo virtual

Data 21/05/2007 22:12:16 | Tópico: Textos -> Desilusão

Não vás a correr ver este link sem antes leres o que tenho para dizer...

http://oshifivesdonossodescontentamento.fimdomundo

Vou-me apresentar para que não penses ... quem será o cromanhão.

Sim, é isso mesmo, sou um cromanhão

Um daqueles que ainda acredita que pode mudar o mundo, tal como todos os seres humanos acreditam.
A única diferença é que sou mesmo daqueles que acreditam que se pode mudar para melhor.

Et voilá. Peixe vendido vamos ao que interessa:
Não te vou dizer que me chamo Zé e que tenho 44 anos assim como 4 putos, visto que isso não é, em si, interessante.
Também não acho de todo interessante dizer-te que sou quase um espécime dalguma anarquia que há-de vir.
Vou-te sim dizer que não sei quem tu és e que te trato por tu porque não sou mesmo lá muito bem educado.

é um teste, entre tantos outros que me faço e desculpa, te solicito também.

Como vim cá parar? Ui sabes muito bem que na teia cai qualquer insecto e eu sou quase aquele simpático que o kafka relatou em metamorfose.

Bom, mas afinal que teste ...ah o tal link do topo.

O que será isso? Vais ler, ver e tirar a tua conclusão.

Peço-te por favor que em duas palavras possas descrever o que achas da coisa em si, uma vez que vais lá encontrar, os teus créditos e as tuas autorias. Então após isso esqueces esta comunicação e diz-me, do mais honesto, que te aprouve, o que achas, assim, a quente do que te parece tal "usurpação"

Claro que entre aspas te escolhi pela enorme sensibilidade e intelegibilidade sentida ao ler duas coisitas lá no "Spectrum".

Ah, também me classifico um gajo rasca da geração spectrum.

E depois poderei, em defesa dos meus actos explicar-te porque ousei escrever este mail sob horas roubadas ao que mais prezo: dormir.

É que amanhã este "proletário" de meia tigela vai novamente para o seu barco, pescar o essencial para encher a dispensa que não dispensa.

Sou cá da terra do Galo, onde tudo acontece (talvez causa da sina desse sr. anarquista) e poderia obviamente estar a escrever para um vizinho meu,
quer seja de baixo, de cima ou aquele da frente a quem estendo o meu olhar longínquo: refiro-me a nova York, mais pé menos nó.

É isto um bocado daquela globalização que porventura não faz mal a uma mosca ...

Caro amigo virtual, que me serviu este recado, sabes que após receber a tua mais profunda apreciação, terei uma justificação para me desculpar
de tal ousadia.

Ah mas este email, digam o que disserem não é Spam, tal o carinho com que impregnei a minha pena (Macintoshiana) para o redigir.

Uma boa noite e que possamos dizer ao mundo: antes que nos mandem para o raio que nos parta, não se esqueçam que ...

Dá para perceber o que diremos aos carrascos do mundo






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