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Data 21/04/2009 21:46:15 | Tópico: Sonetos



Embrenho-me na vaga do teu pensar
Cismando chego a esta conclusão
Trespassas-me em medos a desbravar
Evocas-me na correnteza da ilusão

Atraio-te no reflexo da imaginação
Na singeleza das manhãs orvalhadas
Refluxo que nos incendeia a visão
Queixumes de quimeras tresmalhadas

Perdidos em nenhures pelo sol pôr
Corremos ao encontro da razão
Afastamos os delírios, a raiva, dor

Estamos tão perto, ao alcance do olhar
Teimamos em não ver, visão obstruída
Basta esticar o prumo,e a nossa alma se tocar

Antónia Ruivo


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