O Luso-poemas verdadeiro

Data 23/04/2009 17:26:09 | Tópico: Textos

O Luso-poemas verdadeiro
Já uma vez escrevi aqui, chamemos-lhe um género de crónica, sobre algumas coisas que aconteciam neste site e que eram de todo visíveis ao mais despercebido utilizador.

Pois bem, hoje estou de volta, e a razão que me traz (como sempre nestes casos) não é de facto a melhor. Isto porque, o site – contra outra opinião – não está a ser usado da melhor maneira, nem tão-pouco, creio eu, da forma como o seu criador o pensou.

Sendo um espaço cultural (entenda-se também que está exposto as variadas culturas dos seus utilizadores) é essencialmente de escritas, deveria ser respeitado para; a expressão criativa na forma de arte, a divulgação dos eventos, e para a salutar troca de opiniões sobre a literatura e outros afins, mas sempre com a elevação que se obriga.

Na verdade, há sempre uma boa oportunidade para criar um item ou para usar um outro já criado propositadamente, com o intuito de prevaricar. E o quanto isso dá um certo gozo! Quanto? Certamente que muito, a quem usa esse engodo ao ver os que nele caiem.

É mesmo assim, somos um povo que gosta da futilidade, e se a mesma implicar guerrilhas entre pessoas, tanto melhor. É um facto.

Importa afirmar que este estado não é o verdadeiro rosto do Luso-poemas. Embora só o tempo tenha o condão de mostrar várias realidades aos mais distraídos, sou da opinião que este site é, de facto, uma mais valia para todos quanto escrevem por amor á palavra, por convicção e por um intrínseco interesse aos fenómenos naturais da sua génese.

Há, de facto, grandes evoluções e grandes descobertas na escrita dos utilizadores. Agradáveis surpresas. E também, há alguns que nunca poderão ambicionar chegar ao topo das nuvens. Mas o que importa é a vertente positiva da questão, e aqui, há também algumas obras excelentes, umas já publicadas e outras a caminho da publicação. E ainda há, julgo eu, alguns projectos arrojados, na arte da escrita, que podem valorizar os seus progenitores.

(Corrijam-me se estiver enganado, porque apesar de passar pouco tempo no site, julgo ter uma visão correcta do mesmo, e esta, salvo novas e fortes argumentações, é a minha opinião).

Em suma, tudo isto, que de positivo acontece, com uma ajuda quase escondida deste maravilhoso site.

Mas, e há sempre um mas, há também e haverá sempre se assim entenderem alimentar, alguns egos inchados que formam um corpo único que começa e acaba no próprio umbigo. A esses, deixo a minha humilde opinião – não obrigado! – não preciso que minem este valorizado e importante espaço. Atrevo-me até a escrever no plural – Não precisamos!

Pensem nisso e entretanto deixem fluir o verdadeiro Luso-poemas que mais não é do que um conjunto bem intencionado de escritores meramente amadores mas que amam a literatura e estão interessados em evoluir, aprendendo e escrevendo os seus sentimentos.

Aos outros, sejam eles quem forem, por favor não se aproveitem das fragilidades do Ser humano para aparecerem. Usem as suas capacidades em prol da escrita dinâmica e criadora, ou então, podem usar os seus próprios blogues para expandir as suas arritmias literárias. Ah! E já agora, sejam originais, porque o plágio mais tarde ou mais cedo se descobre, e é o que mata o assaltante, morre com o futuro.

Pensem nisto e entretanto com muitas ou poucas leituras, com muitos ou poucos comentários – continuem a trabalhar na escrita porque nada se faz sem trabalho, por vezes árduo mas necessário.

Fiquem bem!

Boas e saudáveis escritas,

GE3 – JAG




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