AINDA HÁ TEMPO
Data 24/04/2009 17:41:01 | Tópico: Poemas -> Reflexão
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Toda a droga, álcool, jogo, fetiches, mais não são que fugas para a frente, de quem não sabe viver com sua realidade, seus momentos bons e menos bons, numa total falta de respeito, para consigo mesmo e para com quem, o tem em consideração.
Tal qual, como certas, denominadas, «religiões», crescendo aqui e ali, como cogumelos, autênticas fraudes e roubos, usando e abusando, da boa fé das pessoas, assim se comportam os arautos da mentira, bem à altura, de qualquer «traficante».
Apesar de proibido por lei, regra geral, não deixamos de ver, crianças de treze anos, serem servidas, de toda a panóplia, de inibidores e de anfetaminas, em casas de «renome», por gente inconsciente, que apenas preza, o maldito dinheiro.
Consequência, quase imediata, completamente, fora de qualquer razão – de si próprios –, totalmente alucinados, saem para a rua, indo ao encontro da morte mais horrenda, ao porem términos à vida, ao usarem os carros, de seus pais, para corridas, entre uns e outros.
Pedofilia, prostituição, violência, contra os seus, tudo isto, e, o demais, escrito acima, não deixa de ser, irremediavelmente, uma total perda de valores comuns, como coisa de se jogar fora. Então, se assim te aceitas e comportas, assim te vêem, tratam e destratam, incluindo recintos públicos.
Deteriorada minha vida, por trinta anos de adição, após muito sofrimento, com drogas pesadas, pagando naturalmente, qualquer fuga à lei, mantive meu coração limpo, e, dentro de mim, um livro se abriu, nele me redimindo, para que hoje, com autoridade, possa levar adiante, meus conhecimentos.
Pois não calo ante nada e sei ver, para lá, das fachadas coloridas, onde está o podre e o mais baixo do Homem.
Jorge Humberto 23/04/09
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