«« Abril da Esperança ««

Data 25/04/2009 08:30:51 | Tópico: Poemas

Liberdade ideais em decomposição
Esfumaram-se com os delírios da Nação
Liberdade, vermelho de sangue vivo
De quem tombou numa luta desigual
Pela pátria, pelo sonho,
Portugal

Não a souberam entender
Deve ser dividida, repartida
Sem nunca favorecer

Liberdade, liberdade,
Na força de um alvorecer
Um cravo na espingarda
Que a memória rasga

Liberdade,
Que teimamos em não ver
Tudo fizemos por não merecer

Vá-se lá o povo entender

Antónia Ruivo


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