
Mosntro Da Dor
Data 27/04/2009 00:36:09 | Tópico: Poemas
| Em uma imensa selva nasceu um monstro destruidor Alguém sem vida nascido do horror O que existe por trás de sua máscara Não é apenas sua face É a morte, o ódio que para o mundo não é um disfarce Abra os olhos para o mundo É o que ele dizia Esse monstro, esse louco de quem o mundo se esquecia Ele voltou, está devolta da selva ocultaele renasceu Está dentro de mim Está em você Ele é parte do mundo Parte que não se pode esquecer Implore para que ele não se apresente em você Chore e corra para que ele não possa te ver Olhe no espelho Olhe nos olhos do monstro Olhe o medo Que não deixa de transparecer Sinta falta deste seu lado Seja fiel a alguém Sinta a falta dessa vida Que nunca teve ninguém Na névoa do anoitecer As presenças da noite se aproximam... Em sombras de vento Em risadas ecoando entre os braços das árvores A morte espalha o seu cheiro no ar, E gritos; Gritos invadem as minhas veias... Eu, um ser frio que vive do sangue para o sangue, Que vive da dor para a dor... Um monstro sou; Um monstro que chora a perda da vida E vive do inevitável, Por não ser a dor que causo Nem o prazer que crio. Na escuridão permaneço Vivendo nesse escuro medo Todos estão a me observar O amor que sinto me protege por nada me amar O medo se transforma em ódio Para que eu descubra o que tenho que buscar... Que mais posso esperar de tudo isso? Das lágrimas busco o sorriso... Do peso em meu coração busco a paz O simples beijo que dou, Desperta meu imortal desejo do fatal beijo dar E nesse fim de mais uma vida O que terei eu de amar? Presas afiadas sob olhos bestiais, vigilantes na noite à procura de seu alimento, que corre vivo e latente, no corpo de inocentes mortais. Cadáveres errantes transcendendo séculos e séculos com o único propósito, manterem sua imortalidade através de crimes hediondos acobertados por misteriosos poderes oriundos do inferno. É esta a primeira impressão que vem à cabeça de um leigo quando a palavra vampiro vem à mente.
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