Na simplicidade

Data 03/05/2009 20:33:46 | Tópico: Poemas

O olho que olha a névoa da sala
O pé que ainda não se fortaleceu
A simples folha que cai ao chão
O mundo de quem nunca viveu...

Talvez até a escrita seja breve
Na brevidade dos dias que terminam
O olhar pro céu do poeta que devaneia
O filho que o ventre expulsou
A morte dos que da vida se perderam
A frustração de quem nunca amou...

O sexo maleável que ainda arrepia
A ira dos tiranos em noite de fúria
O cura...a cura que não surgiu
O choro da criança num colo vazio
Tudo isso é apenas reflexo do que vejo

Na simplicidade dos meus dias!


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=81295