...jogando com a vida...

Data 05/05/2009 11:38:18 | Tópico: Poemas -> Introspecção

<div><object width="420" height="339"><param name="movie" value="http://www.dailymotion.com/swf/x7o8uu" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><param name="allowScriptAccess" value="always" /><embed src="http://www.dailymotion.com/swf/x7o8uu" type="application/x-shockwave-flash" width="420" height="339" allowFullScreen="true" allowScriptAccess="always"></embed></object><br /><b><a href="http://www.dailymotion.com/swf/x7o8uu">Moments of peace by FJ2008</a></b><br /><i>by <a href="http://www.dailymotion.com/FER_FJ&quo ... gt;</i></div>

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A Lua, a Deusa amanhece nesse Sol eterno
Percorrendo as arestas dos raios que implodem
...na rasura dos frios celestes...
…circunscrevendo parábolas intemporais!
Dos tempos alados dos amantes...que eclodem!

Faz-se luz nos tempos passados

O sonho parte, partindo as vozes, os sopros de vida
Divindade que não descansa, não dorme… velha idade!
Que sangra os sangues do testemunho final
…e balança as cordas umbelíferas da eternidade

(<span style="font-style:italic;">que apertam as partes vazias do nada imposto</span>)

Lá dentro as urtigas seminais, <span style="font-style:italic;">Omne ignotum pro terribili </span>
Desconheço as afazias dos medos errantes
Aquelas que me redobram as realidades…despovoadas
Embrutecidas…
Enegrecidas pelos incautos desejos de viagens das maresias
Das viagens além Eu!

Incompleto nas partituras da ópera da vida
<span style="font-style:italic;">(desta música sem senão</span>)
Derramando as estrelas…acolhidas pelo vento
Estatelando no chão a misericórdia andante
Tropeço, caio, solfejo o doce ar do canto

Toco no corpo, ausente, escondido, só
Cruzando os dedos em concubinas áreas inertes
Tantas são as paredes brancas que esmagam a luz
Desprezando os queres mais profundos dos encantos
E tu que pela mão a morte vertes!

Completa-se a alternância do jogo
Mais um passo, mais um investir na luta
Dás o mate, tomba-se o rei…mata-se a amada
Chora-se o tempo…
…e sem alento!
Parte-se o tabuleiro da vida desamparada.

<span style="font-weight:bold;">Omne malum, etiam mediocre, magnum est</span>
"Voltaire disse que o céu nos tinha dado duas coisas para equilibrar as numerosas desgraças da vida: a esperança e o sonho. Podia ter acrescentado o Riso. "
(Immanuel Kant)




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