Desvairo
Data 07/05/2009 13:32:10 | Tópico: Poemas
| Irreverente Que mente Até lhe saltar o dente Mostra a toda a gente Com ar sorridente O buraco demente E o vazio da mente
Depois Com ar engraçado Desmente, coitado Que afinal enganou-se (ou engasgou-se) Com uma palavra entalada Que morreu (coitada) Na saliva afogou-se
Vem agora Dizer-se poeta Até escritor, quem sabe? Bater nas costas do pateta Falar ao ouvido do padre Que até escreveu no sermão Que afinal era pé de atleta O que lhe incomodava, então.
Perdoado do pecado Diz-se agora, coitado Amigo do seu irmão A todos quer ajudar Empalhando letras ao jantar Para poder comer ao serão, Não interessando, porém De que não é dele, o pão…
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