Caminhos de ontem, lugares de memória, horizontes desaparecendo no horizonte da vida, Tempestade de silêncios, Lágrimas esvoaçando em todas as direcções... Últimos instantes de tudo... O saborear distante de um último momento, um olhar de despedida, um som, um gesto, uma expressão... Momentos únicos arrancados à força das nossas mãos, presenças ausentes na eternidade que se anuncia, num anúncio de dôr e mágoa... Onde estão as côres que nos prometeram, os sois mágicos... A vida que se sente não preenche o requisito mínimo do sonho... Talvez este tempo seja apenas uma prova ou um ritual de passagem... Talvez as lágrimas sejam a fonte de um rio por navegar... Talvez, exista um mistério maior por detrás deste suicídio tímido... Talvez...
Barão de Campos
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