(in)Descrições

Data 14/05/2009 22:29:16 | Tópico: Poemas

Vou perdido para a minha reta em sentido Proibido,
O sentido da felicidade do Amor...
Nesta terra assim, que calco, esquecido.

É, porque quase sempre foi, assim que me sinto
Mas quem quer saber da tua alma?
Quem querá dizer que merece paz, tranquilidade, calma...

(digo a chorar)

Porquê?! só gostava de ser feliz, sem mais nada,
nem queria ter tudo aquilo que já quis... não queria isso,
Quero poder respirar sem me procupar se estou a incomodar alguem,
quero poder viver a minha vida sem me preocupar com mais ninguem

(de punhos cerrados com os olhos lavados na agua salgada)

Quero libertar-me de mim, porque me mal trato assim?!
Como se já não houvesse gente suficiente,
Porquê??! não quero isto para mim....
Não quero ser assim para sempre!

(introspeção)

Coisas que digo, que penso mas sobretudo que sinto,
Podem parecer exageros, e em certa medida até o são,
Pode até parecer muita coisa, mas é só medo que tenho de ter medo...
Medo de tantas vezes ver "não!".

Porque a força dos mais corajosos e todas as suas esperanças,
é porque se parassem para pensar eram dominados pelas suas proprias inseguranças.


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=82909