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Data 27/05/2009 12:15:56 | Tópico: Poemas

Tantas são as penas que me envolvem
Tamanhas as magoas já esquecidas
Tantas são as duvidas que me consomem
Tantos conhecidos, alguns amigos, de vida

Desfolho um rosário de penas gastas
Deixo cada pena ao Deus dará
Uma lágrima cai, a pique como facas
Destas penas nenhuma restará

São penas que se esfumam no tempo
Penas que carrego, minha aflição
São penas, não deites lágrima ou lamento

São minhas, são o meu tormento, alento
Que me segura, a uma vida desgastada
Esquece a pena, não olhes meu sofrimento

Antónia Ruivo


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