INCERTAMENTE

Data 07/06/2009 01:59:26 | Tópico: Poemas

Incertamente,
É meu devaneio debaixo das sombras do pensamento...
Incerto seria eu crer em sóis alaranjados, escondidos a aquecer arrepios d’alma.
Incertamente, eu creria mais em flores plastificadas, flutuando nas puras águas do meu corpo...
Incertamente, eu diria que morri em poemas verossímeis...
Já não existem mais aqui...os recolhi do sereno já frio.
Incertamente, o meu ego agasalharia corpos nus!
Quem sabe, essa mesma ironia que me orienta a escrever meus dias...seja a mais pura certeza de que ainda tenho muito que aprender!

(Ledalge, 2009)


Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=85970