Pássaro maldito.

Data 16/06/2009 18:36:48 | Tópico: Sonetos


Na tua ausência, estou nas trevas
E alguém pode até ver no infinito
Tens aparência do pássaro maldito
Que dos cadáveres faz a tua ceva

Filho da noite, o vento que leva
O meu soluço de amor tão aflito
Luiza, o teu nome agora eu grito
Que dissonante para o ar s’eleva

Estando ao lado dos teus amores
Na orgia, toda a matilha te abraça
Levando à noite os teus horrores

E este vinho que bebes nesta taça
Parece sangue que sai das flores
Mas representa a minha desgraça.

Jmd/Maringá, 16.06.09




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=87256