UFO

Data 05/06/2007 16:11:37 | Tópico: Sonetos




Do nada ao nada regressamos,
Em toda a nossa incongruência.
Factor de pouca inteligência…
Fica a questão: porque pensamos?

Somos observados dos confins
Do Universo – experiências repetidas,
Que não podem ser desmentidas,
Nem quais os seus subtis fins.

Velhos medos se apossam do homem,
Como o desconhecido e o vazio,
Forças atrozes que nos consomem.

E assim vamos caminhando inermes,
Tendo por trás um vento frio,
Estendendo a teia flexível da epiderme.

Jorge Humberto
03/06/07


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