BIRUTA
Data 27/06/2009 19:56:50 | Tópico: Poemas
| Sou poesia astuta Poema de madre Dos condões do adeus Dos aborígenes ideários Dos cinzéis solitários Sou escarro no papel Se me solto dos labirintos Voo além dos meus conflitos Das menstruações femininas Poema de garota e de comadre Repito aqui...não quero a tarde Se a noite me fascina É nela que eu vejo fantasmas Nos lençóis tão alvos Das poesias confusas Mas quando penso ver o sal do mar Vejo a lua me espionar Nas poesias tão surdas Faço a língua dos sinais Faço gestos aos vendavais Dos meus neurônios tão amargos E uma boa nova chega aos meus lábios Uma biruta ilusão que afago De que ser poeta é ser Deus sem nada encontrar!
Ledalge
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