monólogo

Data 30/06/2009 15:14:10 | Tópico: Prosas Poéticas

procuro nos destroços
da festa que dei ao monólogo
instrumentos vocais de quem
me alertou que as estruturas
corporais sofriam influencias
do conhecimento e da linguagem de jasmim.
a doçura das composiçoes
e das discussoes em parábolas.
descubro no asilo silencial
que o segredo do monólogo
está na consciencia substancial inalterável
como que anjos anscestrais.
exprimem,neste caso,
um livro aberto ao estilo "artaudiano"
como uma página salteada.
há tambem uma dramatizaçao,
um instinto teatral( sao mesmo gritos)
de uma voz platónica repercutindo outras vozes.
uma dedicatória de sentimentos expostos,
presente no corpo de rosto abismal.
e os destroços deste monólogo,
sao géneros de gemidos
ao abandono,
com a pressa de chegar a um abafado círculo fechado.
é um nó de dor este monólogo.





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