Esperança
Posso ter que subir altas montanhas esfolar mãos e joelhos abraçarei a solidão que me acompanha nas noites que me embala com desvelo.
Posso ter que atravessar desertos de loucura perder-me nas areias das incertezas haverá sempre uma miragem de ternura onde sacio minha sede de certezas
Posso ter que me perder nos caminhos da lonjura em estradas desertas de ruídos encontrar-me ei sempre nos atalhos da ternura nos sons das árvores dos amigos
Posso ter que cair nos abismos da minha existência descida louca e vertiginosa hei-de sempre fugir da aparência ser sempre EU na poesia e na prosa.
Posso ter que me prender nas garras da saudade viver cada dia em sobressalto hei-de encontrar sempre a Liberdade agradecer ao SER que esta no alto.
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