A MINHA LIBERDADE

Data 07/07/2009 10:18:49 | Tópico: Poemas

Cai de manso a tremura de todos as neblinas
pó ardendo turbilhão de mil palavras
consagradas num abecedário sem nuances
onde se perdem na noite de falsas morais.
Escrevo a hora dos demais
o talvez de muitos que naufragam dores
mascarados de vis frases
adornadas de falsas glórias.
Cumpre-me este dever de as queimar
fogo perene sem me cansar.
Deposito tochas de uma falsa liberdade
com que me tentam derreter
todos os olhares
mas tão inatingíveis em mim.
Caminho todos os ventos
todas as marés
tendo na voz o som escrito da Liberdade.

Eduarda


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