TEMPO

Data 09/07/2009 20:01:43 | Tópico: Poemas

há tempos de memórias
ausentes
perdidas num espaço sublunar
sem ecos de equações definidas
sem paradigmas no haver.

há tempos de ausências
presentes
encontradas numa ilusão
sem subtracção ao nada
sem trapézios mistiscos.

há tempos de presentes
passados
guardados em sotãos desabridos
sem ventos a trepar
sem sons a desvendar.

há tempo...
para cantar cada sonho
para dormir cada fado.

Eduarda





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