
ATÉ SEMPRE RAFAEL
Data 13/07/2009 17:12:18 | Tópico: Poemas -> Dedicatória
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Jovem bem constituído e bem formado, que, em sua curta vida, ao trabalho nunca se negou, como de seu muito amor, a ninguém deixou, de o mostrar, constantemente, por seu gesto, enobrecido e honrado, quer à sua querida mãe, que amava, assim a sua família e amigos, que abundavam, garante de sua bela personalidade e disposição, para aceitar todas as pessoas, de igual modo, sorriso, nos lábios, qual menino grande, viu-lhe roubada a vida, por um assassino, sem piedade, que, de arma em punho e à queima-roupa, de forma cobarde, lhe desferiu, dois tiros certeiros, indo-se alojar, fatalmente, no seu coração, deitando-o por terra, desfalecido.
Rafinha, como carinhosamente, por todos, era tratado, ali no chão, jazia e agonizava, qual flor, arrancada à raiz, no fruto de sua tenra idade, e, por momentos, na noite cerrada, uma luz intensa, surgiu, vinda dos céus, iluminando o corpo, de seu filho dilecto, levando-o com ela, para os braços eternos da paz, onde violência, não existe, somente compreensão e igualdade, entre todos.
Então mãe, querida, não sofras, que teu filho, achou a paz (de maneira trágica, bem o sabemos), mas, minha, mãe, o caminho, de cada um, há muito está traçado, por mais incompreensão, que lhe achemos. Porque nos teus olhos, hão-de ser sempre os meus, quem espreita, por eles, e, de cada vez, que tocares, o teu cabelo, mãe, sou eu, quem o estará, acariciando… E em noites frias, de inverno, em teu sono, porei agasalho… e em teu rosto, um beijo de amor.
Boa noite, mãe, amada! Estarei sempre, a teu lado.
Jorge Humberto 12/07/09
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