COMO FÊNIX

Data 16/07/2009 21:34:36 | Tópico: Poemas

Afugentar os solitários sonhos,
Suspiro de tristeza nascente
Na correnteza do sol que se apaga
E dores que jamais se apagam
No carrossel da vida
Que gira incessante
Sob o olhar do tempo que se decortina
Pelas estações nubladas
Repleta de comensais da noite
A nos flagrar a essêcia perturbadora dos horrores
Quando se houvem os sinos
Anunciando a tempestade
Que a boca cala,
E o verbo se derrama e abre
Molhando a esperança ressequida
Para que brote novamente uma semente
No recomeço a partir das cinzas.




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=90880