BEIRA-AMOR

Data 16/07/2009 22:09:30 | Tópico: Poemas

Em desalinho constante
afago todas as lágrimas
como algo inevitável
que me corrói todo o ser.

São águas lavadas na Lua
mar profundo que as acolhe
perdão deitada no meu colchão
feita vaga em tempestade.

Vejo as brisas temperadas
intempérie de sentidos
sinónimo dum cosseno
desenhado no sentir.

E nesta razão de loucura
que me tortura o afago
clamo os céus e os demais
para acordar o sereno
brotado à beira-amor.

Eduarda






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