alma poética

Data 20/07/2009 20:46:01 | Tópico: Poemas

Num grito revoltado
e calado, chamo por ti suavemente,
como quem canta debruçado
à janela num tom diferente.

Canto e encanto a saudade
que perfuma as minhas lágrimas,
sei de cor as linhas da realidade
que desgasto nestas rimas.

A caneta assenta na alma
despejando palavras incompreendidas,
pelo o mundo que vive sem calma
morrem essas almas, que nunca tiveram vidas.

Choro assim sozinho,
no recanto do meu sossego,
que outrora seguiu caminho
assim parado sem medo.


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