Condenação

Data 24/07/2009 01:48:06 | Tópico: Poemas

Ao dissecar o teu íntimo e investigar tuas dores
Tenho cerrados os olhos, abertas outras comportas...
Tu aprisionado ao orgulho, sempre exausto de amores;
Eu a inventar lenitivos às tuas chagas já mortas.

Ao especular tua vida, saber-te ou julgar-te culpado
Imponho-me cumplicidade aos teus piores delitos.
Expio meu corpo em clausura, pago eu o teu pecado.
Pena perpétua à memória o agudo dos teus gritos...




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