
Quadras a Santo António
Data 12/06/2007 11:10:13 | Tópico: Poemas
| Santo António, meu amigo, rogo-te para ter inspiração. Sabes o que escrevo e o que digo; tenho as palavras no coração.
Quero escrever-te umas quadras para mostrar a minha devoção. Mas saem apenas rimas vagas. Desculpa-me, não tive intenção.
Perdoa-me esta ousadia fruto da minha tenra idade. Estou a sentir uma poesia gerada com generosidade.
Rezo louvores a ti meu santo, Padroeiro da minha cidade, pelas graças que entretanto eu recebi da tua bondade.
Foi na noite dessa tua festa que encontrei o meu grande amor, sendo assim, apenas me resta agradecer-te por este favor.
Eu casei-me na tua capela Num dia bonito e de calor. Levava um lenço na lapela. O coração batia com fervor.
Quando ela entrou na igreja, fiquei fascinado e a sentir ser impossível não ter inveja deste amor que me faz luzir.
É a ti, meu santo, que o devo. Exclamo-o feliz e a sorrir. Desta forma eu não me atrevo a outros favores te pedir.
Estes versos já vão bem compridos. Até ao fim tenho que os levar. Por mim, para ti, foram escritos Com carinho, só para te louvar.
E para terminar:
Entra na marcha e vem cantar, No Santo António sê folgazão. Lisboa vem para a rua dançar, E comer sardinhas assadas no pão.
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