A Carta Que Nunca Te Escrevi ou a Simples Confissão do Meu Maior Crime (Parte XXIV)

Data 07/08/2009 18:04:48 | Tópico: Prosas Poéticas

Sumidos no nevoeiro do horizonte, os meus olhos fantasiaram a imagem de mais um renascimento, algo quase indescritível nos tempos que correm, algo que se perde no desejo de também eu chegar a esse patamar da vida e vangloriar-me por algum dia o ter conseguido.
A vida contorce-se por entre as indecisões que nos fazem sonhar, pensar ou até mesmo viver nos olhos de alguém ou no nosso próprio mundo, onde procuramos um caminho que nos dê um motivo para seguir em frente, ou mais obstáculos para que possamos crescer e dar sentido ao que somos ou queremos ser.
Somos, assim, folhas de uma árvore que viaja por entre as estações do ano, ficando sempre à procura do Outono que se prepara para o próprio renascimento na Primavera, o nosso objectivo é descrever cada letra e cada palavra que proferimos sem ter de justificar o porquê do seu uso, nem a sua finalidade, um segredo de cada um, um motivo para atrair a curiosidade de outros e criarmos ligações que nos fazem respirar e esperar sempre pelo amanhã.
O meu caminhar é medo que quero partilhar contigo quando me encontrar, espera-me.


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