O Fio da Navalha

Data 11/08/2009 15:42:34 | Tópico: Poemas

Nas esquinas despertam-se
Olhares vazios
Perdidos na imensidão
Azul
Infinita de mares
Naufrágios.

No silêncio da noite clara
Retalhos de sombras e pó
Entrecortados de véus
Que rodopiavam
Bailando seu triste lamento
Em um céu de cinzas e multidão

Lenhas vivas que da alma
Queimam em brasas ardentes
Arrancadas de um suspiro
Profundo
Que se lança em constante
Desespero

Desatino da vida
Que rugi feito fera
Nas mazelas de dores
Humanas...

Às vezes,
Ser humano me cansa...




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=94311