Declaração de amor, não

Data 12/08/2009 11:39:33 | Tópico: Poemas

Sei que entre nós o amor é réu. Queria um pretexto para não te amar por entre os dedos a cada inspiração. Arrumei a lua numa gaveta. Coisa fútil sem sentido afinal. Quero a claridade dos teus olhos. É nela que canto o entendimento de ti mesmo calado. Vivo nesse poema cabelos presos no mar vivo dos teus versos. Em cada braço de fuga descubro a carícia das tuas ondas e o enfeite de espuma temperada que me renova a pele e o querer-te, no impossível advérbio de modo. Plenamente.


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