PRÉMIO NOBEL

Data 12/08/2009 17:16:01 | Tópico: Poemas -> Surrealistas

Portugal é um País pequenino com um pouco mais de 10 milhões de habitantes, mas um País que soube se dar a conhecer ao Mundo e dar o Mundo a conhecer.

Nestas condições, é muito difícil fazermos nos tempos que correm umas coisitas que ultrapasse os feitos dos outros Países, falo na área da cultura, da ciência e do desporto, ainda que aqui e ali, no desporto tenhamos feito uns brilharetes.

Mas pequenos como somos, tínhamos até ontem, um e meio prémio Nobel. Sim, sim, um e meio prémio Nobel!
Vão perguntar como é isso de um Nobel e meio? Simples, nós somos pequenos mas grandes na arte de mal dizer dos outros.
Vejam só: Quando o grande médico e cientista Egas Moniz ganhou o prémio Nobel de medicina, ganhou-o mas em parceria com outro cientista, que nada tinha a ver com Egas Moniz, logo o senhor Salazar sempre que falava de Egas Moniz, não dizia o prémio Nobel, dizia o meio prémio Nobel, como vêm!.... Depois foi na arte de bem escrever que Saramago ganhou o prémio Nobel, logo vieram as más línguas; o Saramago... do PCP.... como se ter uma ideologia qual que ela seja,seja sinónimo de pouca inteligencia, uma vez mais as más línguas.

Mas para surpresa minha, acabo de receber um fax em que me anunciam que o Júri do prémio Nobel, que estava de férias no Algarve e tinham até a inteligência em bikini, foram chamados de urgência para atribuírem mais um prémio criado justamente esta semana a título excepcional.
O prémio Nobel da critica maldizente!

E Eureka, quem ganhou? Quem? Um português! Mas que bela noticia, nada que eu já não esperasse que isso poderia acontecer, tinha até prevenido, e assim passamos a ter desde ontem dois e meio prémio Nobel.
Este nosso português, pelo qual estou felicissimo, até escreve bem, mas não ganhou por saber escrever, é pena!


Pena é que Egas Moniz não possa voltar a este Mundo para tratar a mentalidade de muito boa gente e a minha em primeiro.

Eu gotava de ser premiado com o Nobel da Paz e fraternidade, mas claro, nunca lá chegarei.
A. da fonseca


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