
Transe
Data 14/08/2009 17:02:18 | Tópico: Poemas -> Sociais
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A arena rebenta pelas costuras na azáfama da multidão sedenta do sangue fresco dos réprobos…
O carrasco espera impaciente segurando o machado amolado ávido pelo exímio traspassar…
Regozija-se a cúria na tribuna exibindo com alarde um sorriso no motejo da obscena mancha…
As cabeças rolam decepadas às mãos da atroz lâmina cega desacreditadas pelo vil ruído…
Silencia-se o eco da revolta entretendo o vulgo no festim desta épica odisseia sem fim…
"Mors servituti turpitudinique anteponenda." [Cícero, De Officiis 1.23]
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