Súbita paragem ou mera meditação

Data 15/08/2009 20:24:41 | Tópico: Poemas

Um rio
Correndo no leito

Uma ponte
Unindo suas margens

Um velho moinho
Que se move pela força da corrente

Pássaros saltitam
Esvoaçando nas bermas

O poeta parou
E olhou de soslaio em seu redor

O canto da cigarra
Se apruma
Depois o silêncio

Por ora
O rio mantém-se correndo
Nas suas águas

A ponte
Continua unindo as margens

O moinho
De tão velho
Deixou de trabalhar

Os pássaros
Esses
Já param noutros locais

O poeta retomou
O percurso do seu caminho

Afinal
O tempo não parou



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