
Não!
Data 18/08/2009 17:13:12 | Tópico: Poemas -> Sociais
| Não tentem amordaçar-me que a seguir corto a mordaça Não tentem nunca calar-me, na mesma gritarei a quem passa.
Gritarei contra o compadrio, contra a injustiça, a corrupção, contra quem protege os ricos e aos pobres tira o pão.
Gritarei contra os promotores de politiquice bacoca, maldicencia, caciquismo, cego partidarismo, prontos a fazer batota.
Podem cortar as minhas mãos porque na mesma escreverei, farei dos cotos a minha arma, no teclado gritarei.
Gritarei a liberdade, a justiça social, nos direitos a igualdade, nos deveres a obrigatoriedade, tratamento por igual.
Chamem-me poeta sem dedos Poeta calada, não! Chamem-me poeta amordaçada Poeta silenciada, não!
Hei-de escrever em papel, hei-de escrever na Internet, hei-de dizer a verdade, bien alto a toda a gente.
E quando a força me acabar i eu for para as estrelas, lá continuarei a escrever e a lutar ao pé delas.
|
|