há bundas

Data 20/08/2009 18:36:50 | Tópico: Poemas

vamos fuder!
grito
grito
é através da rotunda que esmiuço sua carcaça
bunda tua
a nua bunda
a fria bunda
a fria bunda
a fria bunda
no ar
no ar
colo meu rosto
no vão quente de nádegas palpitantes
respiram-me
sentem-me
passo-lhes as mãos frias e suadas
arrepio-lhes as nádegas
lambo-lhe as nádegas
subo no teu dorso
monto-lhe pela crina
no monte de moitas imundas de urinas e fezes
xingo enquanto rasgo teu flanco
curva-se de esgar
fosso de tua agonia
grite como rezes
fudendo com as plebes
a bunda de nádegas
imunda de gazes
quente abertura
orificio imundo que sujou minha pica
enterro-lhe o pau aceramado
você desfalece
mexendo o rabo
meu pau te suplica
desfalece com teu calor rejuvenescente
vem de dentro o que sai de dentro
entro e saio
e no quase desmaio
amálgo-me ao teu dorso
morto cú
que de gozo e fezes me inunda
sêda quente
que me engole de morte
finda e funda





Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=95462