Borboletas no casulo a devanear essências Rios secos a correr indagando o destino…
Somos o reflexo do nosso sentir
Emoções sangrando ilusões nas artérias Voos de águia ferida ao encontro do firmamento
Almas em constante procura vazios deixados nos meandros da lonjura Almas que se refazem no anseio do longínquo Na inquietude cortante a rasgar obstáculos
As sombras do que nos tornamos o refúgio dos nossos medos
Sol desfalecido a iluminar o que desejamos Desejos perdidos no que não sentimos… a segurança das nossas certezas a mentira daquilo que nos escondemos
Somos as estrelas guias de quem depende de nós a estrela mais brilhante de quem nos ama a escuridão absurda dos que nos odeiam. Sarcasmo ignóbil de quem se julga melhor…
Somos o que somos e sejamos o que for… o importante é não pensar os outros julgar! somos os caminhos palmilhados e os que ainda estão por trilhar.
A saudade dos que partiram, dos que ainda estão para chegar.
A ventura dos que vêm E aprendem a partilhar… Os livros que lemos os olhos que cruzamos o fruto da sociedade em que vivemos. A alma que se reencontra Em cada palavra sentida…