Pernoite

Data 29/08/2009 18:05:33 | Tópico: Poemas

Era uma pétala muito branca, sem grande significado,
uma flor qualquer havia se despido um pouco enquanto eu não estava olhando. Deitei-a dentro de um livro, ao lado da primeira estrofe do poema, página 68

"Uma noite eu me lembro...Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão...solto o cabelo...
E o pé descalço no tapete rente."


Juntos, o fragmento da flor mutilada e a memória de Castro Alves, pesaram-me nos ombros durante toda a insônia.




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