A NOSTÁLGIA DE EMIGRANTE
Data 29/08/2009 18:48:32 | Tópico: Fados
|
Em Paris, um emigrante Vagueando sem destino Parou para admirar o rio Sena E pensou naquele instante Aos seus tempos de menino Inocente, coração sem penas
Na sua vila, na sua aldeia Onde nasceu e cresceu Na escola onde se educou. Às noites de Lua cheia Quando o amor prometeu À moçoila que sempre amou.
Lembrou-se do rancho da vila E de quando dançava o vira Com alegria e destreza E se dilatavam as pupilas Ao ver a miúda mais gira Que era a sua, com certeza..
Mas longe, tão longe está Dos seus amigos de seus pais Da sua namorada ideal A saudade assim ficará Até voltar aos arraiais Do seu querido Portugal
A. da fonseca
|
|