A Carta Que Nunca Te Escrevi ou a Simples Confissão do Meu Maior Crime (Parte XXVII)

Data 01/09/2009 16:05:08 | Tópico: Prosas Poéticas

Banhei-me nas lágrimas frias do teu sofrimento e desejei que tudo começasse ali, na simplicidade de um abraço, no calor reconfortante de um beijo que se une em dois corpos sedentos de vida. O vento corria forte lá fora e assobiava canções de embalar que se mesclavam nas cores do sorriso da Lua. Sei que eras tu que por ali estavas, sei porque te procuro toda a vida como se nada mais houvesse e sinto-me capaz de correr mundo, mesmo sabendo que podes não existir ou que talvez seja eu quem não existe. Aconchego-me nos seios da vida e sonho embalado pelo tal vento que corre doido lá fora.


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