(In)volutário

Data 17/06/2007 20:47:24 | Tópico: Poemas

Até ao sofrimento dizes que ama a vida,
Cuja mesmicidade cala-te a ferida,
E procura aproveitar o que tem em vão,
E o pessimismo que devora a mão.
|...|
Cujo o amor imundo acalanta a ida,
Da qual todos somos, fomos na corrosão
Da carne, enfim digamos da nossa vida:
Que alegamos parte da social missão.
|...|
A sombra de tua honra das ciências sociais,
Que retome de tua ignota ignorância
As ofídicas verdades que cujos ais...
|...|
Tornam-nas o cantabile lamento de ânsia.
Almas orgulhosas lampejam seus feitios,
E adornar-se-ão com as utopias morais.
|...| |...| |...| |...| |...|
Vida, verme decrépito rebento em chamas!

(Davys Rodrigues de Sousa - Feita no dia 04 de Março de 2004 às 14:20)



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=9744