UM SONETO SEM MESTRIA

Data 05/09/2009 21:02:03 | Tópico: Sonetos

Quando de mim duas pálpebras relaxadas
Se desnudarem dos sentidos
Que seja nesta hora o alarido
Duma vida de intensas jornadas...

Estou sozinha em minha lavra
Já sinto que o infinito
Faz zigzags nos meus ritos
Eu já sou um poema sem palavra!

Não sou mestre, nem mestria
Nem quero ter um rico troféu um dia
Quero apenas descansar meu olhar

Dos sentimentos infelizes dos tiranos
Quero mesmo não ter na minha alma desenganos
Tenho dentro de mim...pedras brutas a lapidar!


Ledalge



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=97813