OBSIDIANTE MEMÓRIA

Data 07/09/2009 20:04:02 | Tópico: Poemas

Nas margens do tempo, por dentro de mim,

Procurei o rio, remirei as águas,

E nos requebros esperados da maré,

Recuperei a infância, fiz um balancé:

Foi o voltear incessante entre o riso,

O pranto, a descrença e a fé,

E nas águas constantes que fluem,

Compreendi a mudança que não é.


arfemo


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