Acordo manhã enegrecida pela penumbra Abraço meu dia formal com desespero Vejo rodeado a alma atolada na dor Ergo meu corpo nada sinto além da solidão Meus pés jazem no chão e esperam na sombra Onde tento entender e paciente espero Não sentir a confusão da falta de cor Que me atrofia e oprime meu coração Procuro minha sombra Nada descortino nesta catacumba de desterro Nas anulações de meu sentir apenas a dor Resiste a tudo que toca numa explosão De fero foçado no lamaçal nesta penumbra Que tento solver mas nunca me esmero Procurando remédio para a dor Que apenas encontro na comiseração De meus males cobertos por alfombra No gesto magnânimo do ferido pelo ferro Que permitirá sentir todo amor Encerrado neste trespassado coração Que parado por fim se encontra No descanso do corpo que espero Coberto pela coroa vermelha de amor Reaja distinto á máxima expressão Da fuga de cabalas entre Comba Me refugio em negro buraco e cobro Nele o desejado amor Que sempre mantive no coração!
Sábado, 12 de Setembro de 2009
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