Desesperança

Data 12/09/2009 18:07:15 | Tópico: Sonetos


Desesperança

Estou tão ausente daquela formosura
Que um dia viveu aqui junto comigo
Agora a minha noite é a mais escura
E só tenho o seu desprezo como amigo

Tento apagar o incêndio desta loucura
No braço de alguém que não me incita
Mas ninguém esperança me assegura
Mesmo que me fale palavras bonitas

Delirando, dela eu vou me despedindo
Para um precipício estou me dirigindo
E as minhas pernas estão fraquejando

Não sei até onde vou conseguir chegar
Pois já estou andando muito devagar
E a minha esperança está se acabando.

jmd/Maringá, 12.09.09



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=98735