INTRÍNSECO AMANTE

Data 20/06/2007 12:28:45 | Tópico: Poemas

INTRÍNSECO AMANTE

Cale o meu peito que te quer e arde por ti,
Ou o cuspa como quem não concede a graça!
Amo-te e torno-me mudo,multo (...) sem uma história
Com meio e fim, apenas, esperando
A ultrapassagem do tempo. Amo...
E mesmo assim, às vezes, fujo dele,
- Amor que é inconsciente na realidade,
Mas, que não se apaga com o tremor
da vida!,
- Amor que é inconsequente, mas
Que atiça como em um sussurro
E arrepia e treme a alma.
- Amor que não se fere,
Mas fere na palma do desejo puro:
Cosmovisão. Esta! que alimenta e pode
Ser ferida...
E se ainda é maior.
Mata, traduzindo todo em dor
E desespero,e este, ainda queima
A alma, o espírito...

(Davys Rodrigues de Sousa)





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