TRANSPARÊNCIA

Data 21/09/2009 21:59:06 | Tópico: Poemas

O poema é dilema
Delator do que quero dizer
O poema é um equilibrista
Que teima em não cair
A corda que não quer romper
O poema é pai de todos
Os dedos da palma da minha mão
O poema é o confortante PORTO
O vinho mesclado nos meus momentos de ilusão
O poema é a flor da saudade
Fraldário nos meus momentos infantis
O poema é o cárcere primário
É a regra que escorre de parte de mim
O poema é o poema
Pintado de momentos diria bombásticos
O poema é a fera sem dentes
É o meu infinito
O dom onde me embriago!


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