Mário de Andrade definiu para sempre: amar é verbo intransitivo. O amor atrai pela promessa do bem, mas pica uma ferida narcísica: expõe a nossa carência, a nossa incompletude. Quando amamos, sofremos porque vemos no outro tudo o que nos falta e queremos. Sofremos porque temos medo de que o outro goste nos abandone, a levar consigo uma parte nossa que nos desabita. Se não amamos, sofremos porque não temos com quem partilhar o que temos. Se não somos amados, não adianta ter o que partilhar.
Além de poemas líricos sobre diversos temas do cotidiano, o presente livro nos traz, também, “O Pingente”, poema que narra o drama vivido por Roberto, um jovem rapaz perdidamente apaixonado por sua melhor amiga Sophia, a qual jamais aceitou a possibilidade de corresponder aos sentimentos do amigo. Após uma série de fracassadas declarações, algumas atitudes imaturas de Sophia aborreceram Roberto e este se viu obrigado a abandonar a vida que levava para recomeçar sua história em outro lugar. Sua existência se tornou mais tranquila, até que um acontecimento inesperado instigou-o a refletir sobre os próprios sentimentos que, até então, havia esquecido.
Nas Entrelinhas registra 200 sonetos ao estilo petrarquiano, Shakespeare, Olavo Bilac, discorrendo sobre amor, e outros temas do cotidiano, com lirismo e onde a imaginação alcançou espaço para poetar. 200 comentários, recentes, dos recantistas fazem parte deste acervo. Grata a todos.
O autor faz um apanhado de pensamentos e textos escritos ao longo de três anos, mostrando a evolução a medida, que ela vinha acontecendo consigo mesmo. Uma trajetória rumo ao mais profundo mundo interno, onde eventos desconhecidos e misteriosos, são uma constante. Desafiando a nossa mais aguçada percepção.
Dir-se-ia prelúdio, introdução ou preludium como intersecção de viajantes a cruzarem olhares. Olhares em forma de palavras a ditarem sentenças sem pretensões morais ou de escárnio, ironias da vida como fados vadios em becos apedrejados pelo frio que nos acolhe em noites de multidões de luares abraçados, sem serem nada, a serem apenas palcos iluminados a fraca luz em deteorados edifícios (quase ruínas) edificam memórias como frames gravadas num olhar perdido na névoa de fumo em intervalos de tragos na paz cor tinto sabor acre atroz verdadeiro, sagaz. A vida despida de concepções ilusórias cobre-se de aparentes noites boémias, melancolias à solta, sorrisos que se tocam, momentâneos e passageiros como vagabundos loucos que somos, meros punhos fechados de abraços a vaguear. "Acaba de surgir a manhã, E com ela, nada de real." Como descreve José Figueiredo.
Romulo Narducci é Poeta, escritor, artista militante e um dos idealizadores do evento Uma Noite na Taverna. Autor de dois livros de poesia "Orações Licenciosas (Ou Cancioneiro Erótico)" e "Tudo Que Morre é Consumado", de uma peça teatral "Dissolvendo Sombras". Publicou o seu primeiro conto "Um Sax Tenor" na coletânea "FLUPP PENSA - 43 Novos Autores", em 2012. Tem em sua arte a influência de movimentos como o Byronismo e a Beat Generation, difunde atualmente o "Tavernismo" como proposta de um novo movimento artístico de nossa época.
"Amor Proibido" é um romance da autoria de José Guerra, publicado pelo Sitio do Livro, com a chancela "Virgula". Tratasse de uma obra histórica e épica de livre inspiração, cujo contexto de desenrola no Séc. XVII, tendo por base as cartas de Mariana Alcoforado.
Filhos da poesia é um livro de poemas diferenciados, por se tratar de estilos novos criados recentemente por mim e pela escritora Lully, nesse livro o leitor irá se deliciar com poemas sone tistas e cordelescos, com Quadras, Sextilhas, Setilhas, Décimas, em redondilhas maiores, e decassílabas, tudo misturado dentro dos poemas inéditos e exclusivos, onde aparecem poesias, românticas, engraçadas, transcendentais, Zélimerianas, sensuais, e até algumas com pitadas de um erotismo leve e brando.
Daniel Fiúza
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Nesta obra, que é uma homenagem clara à Poesia, o autor demonstra de maneira intelectual e sábia; a sua peregrinação sublime pela senda transcendental e filosófica da escrita, rumo ao ápice moral da evolução pessoal e espiritual. Muitas vezes, nos perguntamos, como trilhar o glorioso caminho do bem, rumo à felicidade - poder galgar a majestosa paz de espírito? Assim como a mente; o coração, bem como a Alma, necessitam de aprofundamentos morais... afim de concretizar um caminho mais profícuo e sublimado de harmonia e consequentemente, de felicidade. Já que, esta, se faz... pelos pequenos e breves momentos! Mas, que, são na verdade grandiosos e impregnados por uma vasta nobreza; quando se tem consigo mesmo, uma visão mais resignada e harmônica de nossa trajetória para um mundo melhor. Basta que acordemos esse sublime sentimento, que a nossa visão do mundo se expandirá ao infinito... da bondade e da sabedoria! E é essa "visão poética do mundo..." que o autor compartilhará!
Nos oito capítulos temáticos, o autor persegue a linguagem poética ressignificando o cotidiano através de versos fortes. O ritmo e as rimas surgem naturalmente tornando a leitura agradável. Os "saltos sintáticos" surpreendem o leitor atento e tudo isso junto traz a poética inovadora deste autor.
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"Alegrar e rememorar vai depender do momento em que o leitor se encontrar, por isso eu digo que é uma obra para ler e perceber que o eu do poeta cabe dentro desse espaço, achado no primeiro momento maluco, deliciosamente irreverente, voraz e, que reafirmo: é uma obra literária e poética de inspiração e transpiração, que ultrapassa as fronteiras da poesia convencional." (Profa. Izabel Cristina da Silva - Apresentação do livro)
“Sobre a Mesa” é uma coletânea de pequenas canções, sonetos, carregados em lirismo e “desmetrificados”. Com temas que falam de amizade, solidão, saudades, inspiração, esperança e, é claro, não poderia faltar... amor... Escrito com simplicidade de vocabulário e sem “eruditismo”, feito para tocar os corações tanto de intelectuais, acadêmicos, como das pessoas mais simples... Afinal, o alimento simples, por muitas vezes, é o mais saudável... E é essa simplicidade alimentar que “Sobre a Mesa” visa trazer as almas de seus leitores... A poesia é o alimento da alma... Tomem vossos assentos... O Banquete está servido...
Este livro contém um rebuscado de escritos guardados numa gaveta qualquer. Todos, ou parte deles, reunidos neste “veleiro de saudades”. Aqui ganham vida e alma, um pouco da minha alma também aqui encontrarão. Sem qualquer pretensão literária, apenas para que estes escritos, não se percam num velho sótão empoeirado. Poesia e prosa, registos de alguns momentos mais nostálgicos, outros nem tanto, dotados de alguma Esperança e crença no futuro. Desde 1977, quando a poesia entrou em minha vida, para nunca mais sair, passou a ser um refúgio de bem-estar, um sentir prazer em criar, como quem dá á luz um filho querido.
Poderia mesmo existir submerso em pleno Deserto Egípcio, um templo gigantesco, repleto de mistérios e segredos, de riquezas e armadilhas mortais... o recanto de uma joia diabólica, capaz de aterrorizar a mente humana e revelar até a origem de nossa existência?
O livro narra a vida de um brasileiro que nunca parou de lutar por seu lugar ao sol. Valdeck, rapaz pobre, cuja mãe era paralítica e o pai portador de várias enfermidades que o impossibilitavam de trabalhar, nasceu no interior da Bahia. Sua família não tinha casa própria nem renda suficiente para o sustento de um casal pobre com oito filhos. Viveram precariamente em casas de aluguel, sem móveis, sem conforto, sem sequer água encanada e energia elétrica.
O grande amor de uma mãe sofrida, Paula Almeida de Jesus, manteve essa família unida, até que cada um dos filhos pudesse sobreviver por si só. Órfão de pai, Valdeck, protagonista desta obra, viu-se obrigado a assumir a família aos 16 anos de idade, tendo vivido e trabalhado para sustentar e educar os irmãos. Contra todas as apostas, estudou, venceu na vida e hoje ocupa um cargo federal, tendo seus esforços reconhecidos.
Essa família de brasileiros e lutadores continuou unida, como era da vontade de uma mãe valente, mesmo após sua morte, em junho de 2000. E hoje todos os membros da família Almeida, apesar de suas vidas atribuladas ou da distância que os separam, encontram sempre uma data no calendário para se visitarem e estarem juntos, compartilhando momentos de alegria e tristeza.
Mais do que uma história real, esta obra relata um exemplo de vida que pode servir de espelho, inclusive, para muitos jovens das nossas grandes cidades brasileiras, que, ao invés de estudarem e acreditarem em seus sonhos optam por se enveredar pelos caminhos das drogas e da violência.
Quando as dores de uma alma se tornam nossos fantasmas e permanecem firmes, eliminando a vida e esperança em nós que tenta sobreviver. Nessa batalha existe um combate mortal, entre os fantasmas e o Anjo da Alma que nos protege. Sua perdição é a nossa derradeira derrota. Sua missão é proteger, ser parte das suas amparadas almas. Amar não pode nascer em quem é protector de tão doce alma.
Amar é a perdição e a morte para quem ama...Como poderá um coração despedaçado viver em harmonia? Apenas a Ari será dada a resposta.